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Doenças do verão: saiba como proteger o baby

Estamos na estação mais quente do ano, por isso, saiba como proteger o baby das doenças do verão! Por mais que o calorão já faça parte da rotina dos brasileiros, devemos intensificar o autocuidado e a proteção de nossas crianças. Isso porque existem alguns desafios do verão que podem gerar muitos desconfortos…

Antes de mais nada, você não quer isso para o baby, não é mesmo? Por isso, devemos estar preparados para as mudanças que as altas temperaturas provocam no corpo e no ambiente, como maior perda de líquidos ou maior exposição solar.

Vale ressaltar que até as atividades utilizadas para refrescar podem apresentar riscos, como piscinas, praias e cachoeiras. Mas, afinal, quais doenças podem predispor? E como proteger os pequenos? Veja a seguir!

  1. Otites

Doenças do verão: saiba como proteger o baby das otites, que são frequentes na infância. Elas são conhecidas popularmente como infecções de ouvido, as quais podem ser causadas por vírus, bactérias e, menos frequentemente, fungos.

Além disso, existem algumas subdivisões, como otite média aguda, otite secretora, otite recorrente… Vai depender da frequência entre os quadros e das manifestações de cada um. Geralmente, o início é súbito, com queixa de dor e dificuldade para ouvir.

Constantemente, a infecção é um quadro autolimitado e não precisa fazer nada para melhorar, além de remédio para dor. Porém, se você observar secreções ou se tornar repetitivo, não deixe de levar seu filho ao médico!

Às vezes, é importante tomar alguns cuidados, principalmente associados à manipulação de água. Seja no banho, seja em piscinas, seja na praia… Evite deixar a água acumular dentro do ouvido do baby! Isso pode ser um risco para desenvolver infecções ou até mesmo piorar o quadro.

  1. Insolação

Agora, vamos falar sobre uma das doenças de verão mais comum: a insolação. Nosso organismo apresenta mecanismos de controle térmico para que a temperatura esteja idealmente abaixo dos 37°C. E o que ocorre quando passamos muito tempo expostos ao sol?

Neste caso, para que não haja desregulação da temperatura, nosso corpo lança mão de medidas importantes, como o suor. Porém, algumas vezes isso não é suficiente, de modo que a temperatura interna aumenta, resultando na perda de água e nutrientes.

Diante disso, a criança com insolação pode apresentar de sintomas: cansaço, fraqueza e esgotamento. Já a pele vai estar ressecada, vermelha e mais quente que o habitual. Em quadros graves, o baby pode chegar ao desmaio!

Então, se perceber os sintomas iniciais, invista em hidratar os pequenos e em mantê-los bem fresquinhos, seja com banhos, seja deixando-os sem roupinhas. Se ainda houver amamentação exclusiva, ofereça o seio mais vezes para favorecer a hidratação.

Dessa forma, mais importante que o tratamento é prevenir novos quadros. Então, mantenha o baby sempre protegido com protetor solar (reaplique a cada 2 horas) e evite a exposição entre 10 e 16h. Não se esqueça: roupas frescas e hidratação sempre!

  1. Desidratação

Lembra que falamos logo acima sobre a maior produção de suor para tentar manter a temperatura na faixa ideal? Pois é, a evaporação do suor presente na pele vai resfriar a superfície e dissipar o calor interno.

Entretanto, quando isso acontece estamos perdendo água do organismo, afinal, a sudorese está aumentada. Então, se não houver a reposição adequada, corre o risco de rapidamente sermos conduzidos para desidratação.

Portanto, quando a criança está desidratada, diversas manifestações indesejáveis podem ser percebidas, como boca e garganta secas, além dos lábios “rachados”. Fora os sinais na pele, o baby pode ficar mais irritado, sem apetite e cansadinho.

Assim como na insolação, a principal medida para combater a desidratação é justamente… Hidratar! Então, aposte na água, nos sucos naturais e aumente a oferta do leite materno, caso ainda esteja em aleitamento exclusivo. Se não melhorar, procure um médico!

  1. Micoses

Definitivamente, quem nunca ouviu falar sobre micoses? Este termo amplamente difundido se refere às doenças provocadas por fungos, como pitiríase versicolor, tínea, candidíase, onicomicose… Enfim, são tantas!

Mas, hoje, vamos focar na pitiríase versicolor, também conhecida como micose da praia, sabe por quê? Porque um ambiente quente e úmido é ideal para a proliferação fúngica, então é uma micose comum no verão.

Principalmente, aparecem manchas brancas, geralmente descamativas e localizadas nas regiões dos braços, tronco ou rostinho. Mas não leve isso como regra! Em alguns casos as manchas também podem ser vermelhas. 

Ao passo que se descobre o problema, é necessária avaliação médica, visto que o tratamento da micose requer antifúngicos específicos. Vale ressaltar que a prevenção é uma etapa importante e que os pais devem estar atentos. Confira algumas medidas:

  • manter secas as regiões de dobras e entre os dedos;
  • não deixar os pequenos com roupas molhadas por muito tempo;
  • escolher roupas frescas e soltinhas;
  • não compartilhar toalhas e afins. 

  1. Diarreia

Assim como mencionamos as micoses, não podemos deixar de fora as… viroses! Sabe aquele quadro típico de diarreia, vômitos, desconforto abdominal e desidratação? Pois é, na maioria das vezes é causado por vírus e, por isso, chamamos de virose.

Primordialmente, quando não é causado por um vírus, mas sim por uma bactéria, as manifestações são mais sérias, incluindo até diarreia com sangue. Nestes casos, procure um médico o quanto antes! Mas, retomando, grande parte dos quadros são virais.

Em síntese, o tratamento será basicamente a reidratação. Você pode fazer isso oferecendo para o baby mais líquidos que o habitual — soro caseiro, água, chá, sucos naturais. Além disso, é fundamental que você estimule a alimentação, seja com aleitamento, seja com sopas, por exemplo.

Acima de tudo, não subestime o quadro! Cerca de 30% dos óbitos em crianças menores que 5 anos ocorrem por pneumonia e diarreia. Então, se não houver melhora com as medidas acima, busque por ajuda médica.

  1. Brotoejas

Agora, vamos comentar sobre as brotoejas! Este é o nome popular para o que chamamos tecnicamente de miliária. Isso acontece quando há uma obstrução das glândulas sudoríparas, impedindo a saída de suor.

Tanto quanto alguns problemas citados acima, a brotoeja também se manifesta em ambiente quente e úmido, tornando-se uma das principais doenças de verão. Como o suor não consegue sair, formam-se vesículas de água, as quais se parecem com pequenas bolhas. A localização frequente envolve tronco, pescoço e regiões de dobras.

Conforme a profundidade, pode ser que se tornem vermelhas e inflamadas, o que não é raro de observar. Ah, a criança também pode reclamar de maior coceira nas regiões com vesículas.

A prevenção da brotoeja envolve, basicamente, manter a criança bem fresquinha, com roupas que permitam a ventilação. Caso a miliária tenha se estabelecido, a tendência é que desapareça em alguns dias

Ufa, finalmente concluímos… Doenças do verão: saiba como proteger o baby!

Em conclusão, você pode perceber que o aumento da temperatura é um fator importante para o surgimento de várias delas, principalmente pelas alterações que provoca na pele.

Mas não podemos deixar de lado o maior cuidado com locais de lazer, como praias e piscinas. Então, proteja as crianças do sol, mantenha elas fresquinhas, busque secar as regiões de dobras e evite consumir alimentos de origem suspeita.

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Referências

Otite média aguda em crianças. Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Cuidados com a Insolação. Sociedade Brasileira de Pediatria.

Prevenção dos efeitos da exposição solar em crianças [Especial de Carnaval]. Portal PedMed.

Desidratação e recomendações para a reposição hídrica em crianças fisicamente ativas. Revista Paulista de Pediatria. 

Micose. Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Diarreia aguda – Diagnóstico e tratamento. Sociedade Brasileira de Pediatria. Brotoeja. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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