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Chulé em bebês, como prevenir

Depois de andar e brincar o dia inteiro, chega a hora do banho! Porém, ao tirar os sapatinhos, os pais podem perceber um cheirinho estranho vindo dos pezinhos do pequeno. Sim, é possível! Chulé em bebês, como prevenir?

Nem sempre isso vai ser sinônimo de falta de higiene. Na verdade, até condições metabólicas podem aumentar a predisposição para o mau cheiro. Portanto, é interessante conhecer algumas medidas que podem amenizar o quadro.

Vale ressaltar que a escolha e o cuidado com os sapatinhos são aspectos importantes. Então, hoje você vai aprender por que ocorre o chulé e descobrir algumas dicas de ouro para evitá-lo. Confira! 

Saiba o que é chulé

Primeiramente, o que conhecemos popularmente como chulé se chama, na verdade, bromidrose. Essa condição é entendida como um mau odor associado ao suor. Os principais locais acometidos são: axilas, virilha e pés.

Basicamente, existe uma proliferação de bactérias da região, o que provoca um cheiro desagradável junto ao suor. Geralmente, a bromidrose é vista em adolescentes e adultos pois está muito relacionada com os hormônios da faixa etária.

Antes de tudo, vale ressaltar que não é algo hereditário e nem retrata falta de cuidados pessoais. Na verdade, diz muito sobre o metabolismo da pessoa, sobretudo a sudorese.

Como vimos, existem 3 regiões mais acometidas: axilas, virilha e pés. Em suma, são partes mais quentes do corpo, que sempre estão em contato e atrito. O odor intenso e desagradável é provocado por um tipo específico de suor, mas isso é assunto para logo mais!

Portanto, o combate à condição pode ser feito de duas formas. Inicialmente, é preciso lançar mão de medidas práticas, em casa mesmo, para melhores cuidados com os calçados e com os pezinhos do baby.

Porém, caso isso não ajude a resolver, é interessante procurar ajuda médica. Por vezes, acaba sendo necessário o uso de produtos específicos que são melhor indicados pelos especialistas.

Entenda se afeta os bebês

Antes que continuemos, lembra quando falamos que a bromidrose costuma ocorrer em adolescentes e adultos? Dessa forma, como é possível existir chulé em bebês? Calma, vamos explicar!

Nosso organismo é repleto de glândulas sudoríparas, ou seja, estruturas presentes na pele e responsáveis pela produção de suor. Contudo, nem todos são iguais! Na verdade, existem 2 tipos: écrinas e apócrinas.

Glândulas sudoríparas écrinas

As glândulas écrinas são as mais comuns e localizadas por toda a extensão da pele. A composição do suor produzido é basicamente água, com apenas 1% de sais minerais.

Logo, está bem relacionada com a termorregulação. Então, em dias mais quentes ou durante a exposição solar, as écrinas liberam o suor para resfriar o corpo.

Glândulas sudoríparas apócrinas 

Em contrapartida, as glândulas apócrinas produzem um suor de composição diferente. Ele é mais oleoso e não tem relação direta com a termorregulação. Vale ressaltar que elas surgem durante a puberdade, ou seja, tem componente hormonal envolvido.

Então, o grande detalhe é que o suor produzido pelas glândulas apócrinas é facilmente digerido por bactérias. É isso que estimula a proliferação delas e a liberação de um odor desagradável. Viu só como há relação entre hormônios, suor, bactérias e mau cheiro?

Chulé em bebês como prevenir

Então, o que explica o chulé nos babies? Nos pés, independente da faixa etária, prevalecem as glândulas écrinas. A umidade resultante do suor aumenta a degradação da queratina, uma proteína muito presente na pele da sola dos pés.

Como resultado, é justamente essa queratina que vai alimentar as bactérias da região e causar o chulé em bebês! Assim, por mais que as glândulas apócrinas estejam relacionadas ao mau cheiro — como nas axilas —, as écrinas também podem causar chulé.

Chulé em bebês como prevenir com a higiene ideal 

Agora que você sabe o motivo do mau cheiro, vamos dar algumas dicas para evitar a condição. Vale lembrar que os cuidados devem ser com os pezinhos e também com os calçados. Veja!

Cuidados com pezinhos

Chulé em bebês, como prevenir?

Em primeiro lugar, mantenha o pezinho sempre bem seco. Seja após a sudorese, seja depois de tomar banho, é preciso secar bem os pés, sobretudo entre os dedinhos. Assim, você evita um ambiente que seja propício para proliferação de microrganismos.

Agora, é hora de escolher as meias! O tecido mais indicado é o algodão, pois ele ajuda na absorção da umidade. Já os tecidos que não absorvem, como o náilon, devem ser evitados.

Cuidados com sapatinhos

Posteriormente, a escolha do sapatinho deve ser condizente com as condições do dia. Então, nos dias mais quentes, opte por calçados mais arejados, que não sejam totalmente fechadinhos.

Ao mesmo tempo, revezar o sapatinho é muito importante, ou seja, não coloque o mesmo todos os dias. Ah, enquanto o calçado não estiver em uso, é válido deixar exposto ao sol e em locais arejados.

Por fim, existem alguns produtos que podem ser aplicados nos sapatinhos a fim de evitar o mau cheiro.

Conheça o sapatinho ideal

 

Sob o mesmo ponto de vista, já que estamos falando do assunto, não podíamos deixar de questionar: será que o sapatinho que seu baby usa é realmente o melhor para ele?

Para isso, devemos refletir: ao longo do tempo, nós aprendemos a andar com pé no chão, descalços. Porém, com a urbanização, o terreno mudou: tudo ficou mais reto e menos desafiador para os pezinhos.

Sem dúvidas, isso pode prejudicar no desenvolvimento, afinal, a musculatura não estará sendo totalmente trabalhada. A consequência? Problemas nos pezinhos, incluindo a não formação da curvinha, essencial para a pisada correta.

Pensando nisso, foi estudada uma tecnologia capaz de simular uma caminhada descalça. É como se a areia da praia estivesse sempre sob os pezinhos dos babies! Esse é o famoso calçado biomimético, confeccionado pela Noeh.

Assim, ele trabalha o máximo da musculatura dos pezinhos, o que garante mais equilíbrio e segurança para seu filho. Pés fortes e caminhada ideal? É com a gente mesmo!

Bem, agora você sabe escolher o melhor sapatinho e amenizar o chulé em bebês! Os benefícios do calçado ideal para crianças são vistos a curto e longo prazo, com uma caminhada segura e com o desenvolvimento correto.

Já nos casos de chulé em bebês, coloque em prática nossas dicas e observe se o quadro vai melhorar. Caso não melhore, não deixe de procurar o médico! Assim, será avaliado a dimensão do acometimento e quais as condutas ideais para o caso.

Agora, que tal conhecer melhor sobre o sapatinho da Noeh?

Referências

Bromidrose – Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Publicação. Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Chulé (Bromidrose plantar) – Causas e tratamento. MD.Saúde. 

Chulé em crianças: saiba quando o cheiro forte merece uma atenção especial. Bebê Abril.

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