Sai pra lá mosquito! Como evitar as picadas de insetos nos bebês?
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É só chegar o nosso verão quente e chuvoso que os mosquitos chegam junto! Muito além da coceira e irritação que as picadas de insetos causam nos bebês, podem transmitir doenças sérias. E, por isso, tiram a tranquilidade dos pais. Como então evitar picadas de insetos nos bebês?
É preciso ficar atento para proteger seu bebê!
São inúmeras as preocupações para garantir o bem-estar dos nossos pequenos, “noeh” mesmo? A cada estação são novos desafios para cuidar dos bebês da melhor maneira possível. O verão traz novos assuntos, desde o que calçar para deixar os pezinhos livres mas suficientemente protegidos aos mosquitos chatos que a temporada de chuva traz.
O verão é perfeito para a vida de um mosquito, principalmente o Aedes Aegypti, responsável pela dengue, zica e outras mais… As chuvas constantes favorecem as águas paradas e o cheirinho gostoso de suor dos bebês são um prato cheio para o mosquito viver e se alimentar tranquilamente. Esse mosquito listradinho, em especial, é rápido e silencioso e vem fazendo milhares de vítimas ao longo dos anos, picando mais no início da manhã e no final da tarde.
Existem algumas formas de proteger a pele do bebê, podemos proteger através do ambiente, da roupa e da própria pele. Mas, ao contrário do que muitos pensam, cobrir a pele do bebê não é suficiente para evitar as picadas, já que 40% delas ocorrem por cima das roupas, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.
O ambiente deve ser protegido, principalmente, com telas mosquiteiros, evitando que o mosquito chegue ao bebê. Telas em janelas e mosquiteiros no berço e carrinho são altamente recomendados. Ventiladores e ar condicionado também são úteis! Aparelhos elétricos com liberação lenta de inseticidas, quando utilizados, deve-se ter muita cautela pois os inseticidas são tóxicos e podem causar alergia. Verificar com o pediatra os riscos e benefícios do uso de repelentes no ambiente para bebês.
Bebês podem usar repelentes de pele?
Repelentes de pele devem ser utilizados com precaução. A Presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Rio, Dra Ana Mosca, afirma que crianças menores de 6 meses não devem usar repelentes na pele. Segundo ela, os pais devem proteger a pele do bebê apenas com óleo natural. O óleo irá despistar o cheirinho de suor e dificultar o pouso do mosquito na pele ajudando a proteger, mas, infelizmente, não o impedirá de picar.
Por outro lado, de acordo com a engenheira química, Dra. Fernanda Checchinato, os pais devem estar atentos ao tipo de óleo colocar no bebê porque alguns cheiros podem atrair os insetos, o mesmo vale para perfumes. Portanto, prefira óleos e creme sem cheiro e também evite passar perfume no bebê em épocas de infestação de mosquitos.
A Dra. Fernanda também alerta para o uso de óleos com repelentes naturais, como citronela e andiroba. Eles não são seguros para evitar as picadas de insetos nos bebês pois os mosquitos se acostumam rapidamente com o odor “desagradável” do óleo e voltam a picar.
Repelente para bebês maiores de 6 meses
Dos 6 meses aos 2 anos de idade, o ideal é que o contato da pele com repelentes também seja evitado, mas, caso necessário, especialistas indicam que se verifique o rótulo para saber qual substância contém na fórmula. É indicado buscar por opções que contenham IR3535 em sua fórmula, é um ativo mais ameno e por isso recomendado para os bebês. Em alguns países europeus são até indicados para bebês de apenas 1 mês de idade.
Para crianças acima de 2 anos, segundo a dermatologista pediátrica Dra Lucia Mandel, “é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum, a D.E.E.T (dietiltoloamida), está presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%.” Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil a base de D.E.E.T. não deve durar mais do que duas horas na pele. Porém, engana-se quem pensa que repelentes de pele podem ser aplicados de duas em duas horas. Muito cuidado!
Repelentes NÃO podem ser usados de 2 em duas horas!
O uso em excesso pode irritar a pele dos bebês, causar alergia, vômito, tontura, dor de cabeça e até causar problemas mais graves devido a intoxicação. Também para evitar intoxicação, os repelentes não devem ser aplicados nas mãozinhas ou no rostinho e também não devem ser usados mais de três vezes ao dia.
A opção mais saudável para os bebês, incluindo menores de 6 meses, são os repelentes de roupas e roupinhas repelentes a base de Permetrina. Esse tipo de repelente, além de evitar 98% das picadas nas áreas protegidas pela roupa, evita 85% das picadas nas áreas expostas pois formam um “campo de força” que impede os mosquitos de picar.
Roupas repelentes para proteger as picadas de insetos nos bebês
Importante realçar que quanto mais a criança estiver vestida mais protegida ela estará. Por exemplo, uma criança só de body, por exemplo, ficará com os pezinhos vulneráveis pois está distante do tecido repelente. Por sua vez, uma criança só de calça também terá o rostinho vulnerável. Portanto, o ideal são conjuntos ou macacões.
Uma grande vantagem das roupas repelentes é que elas atuam durante todo o tempo de uso e, mesmo após várias lavagens, o ativo repelente das as roupinhas dos bebês continua atuando, continua protegendo! Dessa forma, o tempo de atuação do ativo repelente não é uma preocupação, ao contrário dos repelentes de pele em que é preciso atentar ao tempo de duração da proteção. O bebê vestido com roupas repelentes estará sempre protegido, até dormindo. Lembra que não é recomendado repelente de pele para dormir para menores de 2 anos? A linha de roupinhas repelentes da Noeh tem eficácia repelente por 50 lavagens, praticamente a vida útil da roupa do bebê!
Também existem repelentes de roupas no mercado que duram em média 20 lavagens ou 2 meses de duração. Uma vantagem dos repelentes de roupas é quem podem ser aplicados em qualquer produto têxtil, como roupas de cama, cortinas, carrinho de bebê. Combinado com o uso de roupinhas repelentes aumenta ainda mais o fator de proteção!
Resuminho da Noeh: repelente para bebê!
Roupinhas repelentes são a opção mais saudável para proteger o bebê das picadas de insetos:
não dá alergia;
protege durante todo o tempo de uso;
não tem risco de intoxicação e/ou inalação;
não existe absorção de produto repelente pela pele;
podem ser usadas em qualquer idade desde o primeiro dia de vida.
Junto as roupinhas, as telas e mosquiteiros são ótimas barreiras físicas para manter os mosquitos longe dos babies. Já os repelentes de pele precisam ser usados com bastante cautela e moderação pois não podem ser aplicados muitas vezes para não haver intoxicação e menores de 6 meses não devem usar. E, por último, os repelentes de ambiente, sprays e afins, devem ser evitados sob o risco de intoxicação e, se houver escolha de usar, deve-se olhar atentamente a indicação de idade.
Enfim, pelo ambiente, pela pele ou pela roupa, o importante é curtir o verão e a temporada de chuvas longe dos mosquitos! Ficou ainda com dúvida? Deixe aqui nos comentários!