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Joelho valgo e varo: tudo que você precisa saber!

Quando falamos sobre as perninhas dos bebês, devemos considerar que elas adquirem diferentes formatos ao longo dos meses. Os formatos mais conhecidos têm a ver com joelho valgo e varo, sendo que pode ser fisiológico ou patológico, ou seja, o normal ou relacionado à doenças.

Geralmente, toda criança vai nascer com um pequeno nível de desalinhamento, na qual as pernas ficam com aspecto arqueado. Com o passar do tempo, a tendência é que este arqueamento diminua, de maneira natural e espontânea.

Existe, ainda, uma tendência para que essa condição passa a se tornar invertida. Neste caso, passa do aspecto arqueado para o aspecto em tesoura, que também tem a tendência de ser resolvido de maneira natural e progressiva. Mas, afinal, qual é o valgo e qual é o varo? Continue a leitura!

Entenda o que é joelho valgo e varo

Cada aspecto que mencionamos acima — pernas arqueadas e em tesoura — recebe um termo específico na medicina. Vamos entender melhor a seguir as características de cada um!

Genuvaro — joelhos em varo

A primeira conformação habitualmente observada é das pernas arqueadas, ou seja, com joelhos em varo. Neste caso, os joelhos estão mais afastados um do outro do que o normal e os membros vão aproximando nas extremidades (veja a imagem abaixo).

Quando consideramos o genuvaro nos recém-nascidos, geralmente é uma condição fisiológica, ou seja, natural. Sem nenhuma intervenção, naturalmente as pernas tendem a se alinhar por volta de 18 a 24 meses.

Vale ressaltar que é justamente essa a posição das pernas antes do nascimento, dentro da barriga da mãe. Assim, na fase intrauterina os joelhos apresentam-se voltados para fora e tendem a permanecer assim por alguns meses após o parto.

Genuvalgo — joelhos em valgo

Já a segunda conformação, conhecida como pernas em tesoura, é o chamado genuvalgo. Neste caso, observamos o oposto da condição anterior… Aqui, os joelhos estão tão próximos que quase ficam em contato. Por outro lado, as extremidades das pernas, os pezinhos, estão bem afastados (confira na imagem).

Como dito no início, geralmente este aspecto é observado após a correção dos joelhos em varo. Então, costuma surgir a partir dos 2 anos e é considerada fisiológica até por volta dos 6 anos. Para ser considerada patológica, vai depender do nível da angulação, ou seja, o quanto os pezinhos são afastados um do outro..

Não podemos esquecer que na faixa etária em questão a criança já anda e gosta de explorar bem os ambientes, certo? Mas o genuvalgo pode prejudicar na mobilidade, seja na velocidade, seja na agilidade do andar. A boa notícia é que menos comum que o joelho varo.

Descubra os fatores de risco

Agora que você já sabe o que é exatamente cada condição, vamos abordar sobre o principal fator de risco para elas: a obesidade infantil. Na verdade, além da obesidade, o início precoce da marcha também pode acentuar as angulações.

Isso porque a estrutura óssea e muscular do bebê ainda não está preparada para suportar o peso do corpo. Portanto, não se deve forçar o bebê a andar ou ficar em pé antes da hora, cada criança tem seu tempo. 

Nós sabemos que a obesidade representa um problema de saúde pública crescente. Os mais jovens não ficam de fora dessa! Estatisticamente, cerca 14,1% de crianças e adolescentes são obesos.

O grande problema é que o excesso de peso é um fator de risco para várias condições prejudiciais ao organismo, inclusive acometimentos no sistema osteoarticular.

Trazendo a análise para os joelhos valgos, o joelho em X, tal condição foi observada em 55% das crianças com excesso de peso. Em contrapartida, apenas 2% das crianças com peso adequado apresentavam o genuvalgo.

Um dos motivos que justifica tamanho impacto, é que na infância os ossos apresentam mais colágeno, que resiste menos às compressões e toleram mais as deformações. Por isso, o excesso de carga que os membros inferiores precisam sustentar provoca o remodelamento ósseo.

Dessa forma, aos poucos vão ocorrendo alterações funcionais na tentativa de adaptação ao esquema corporal. Como consequências, podemos observar:

  • quadros dolorosos;
  • dificuldade para caminhar;
  • desalinhamento postural.

Em suma, o excesso de peso afeta diretamente a capacidade de sustentação do corpo, que tende a desenvolver mecanismos para adaptação.

Veja como é feito o diagnóstico 

Quando a criança é levada para avaliação médica, o primeiro ponto a ser considerado é a idade dela. Vimos que existem alguns limites etários para aparecimento e desaparecimento das condições.

No genuvaro, a perninha em alicate, por exemplo, o limite máximo é em torno de 24 meses. Se chega aos 30 e ainda não houve solução, é preciso considerar outras hipóteses. O mesmo vale para o genuvalgo, a perninha em X, que tem como limite aproximado 6 anos de idade. Acima de 8, requer análise de especialista.

Além das faixas etárias, é preciso considerar os níveis de angulação. Em alguns casos, mesmo que esteja dentro do esperado no âmbito da idade, pode ser que as angulações estejam causando prejuízos consideráveis ao movimento.

Um terceiro ponto importante é considerar outras hipóteses diagnósticas. O raquitismo, por exemplo, é uma doença caracterizada pela diminuição de níveis de cálcio. Consequentemente, há enfraquecimento dos ossos, o que pode provocar angulações.

Por fim, a Doença de Blount é outra possível causa das conformações inadequadas. Neste caso, há um acometimento da tíbia, um dos ossos que forma a perna. Em suma, é essencial a análise pelo especialista a fim descartar casos mais graves.

Conheça algumas formas de tratamento 

Para o tratamento das pernas arqueadas, geralmente o especialista opta por aguardar até os 18 meses, quando ainda pode haver certa melhora mesmo sem intervenção. Contudo, a persistência da condição requer uma avaliação em busca de outras possíveis causas.

Caso seja identificado raquitismo, por exemplo, uma das opções de tratamento é a suplementação com vitamina D. Esta vitamina auxilia na absorção do cálcio, um dos elementos que assegura a integridade óssea. 

Já no caso do joelho varo, ou seja, das pernas em tesoura, geralmente há melhora ao longo dos anos, mesmo que em casos graves. De fato, após os 8 anos há menor chance de correção espontânea.

Então, a partir daí podem ser consideradas algumas opções, como: cirurgia de correção, fisioterapia, exercícios físicos e estímulo muscular. Todas as opções anteriores são benéficas desde os primeiros passos para os dois casos.

Vale dizer que as condições abordadas podem acarretar em disfunções nos membros inferiores, ou seja, nas pernas como um todo. Assim, podem prejudicar atividades diárias, como caminhadas, subir ou descer escadas e até o simples ato de levantar e sentar em uma cadeira. Por isso, é essencial o acompanhamento de um especialista!

Resumindo…

O grande aprendizado que fica é que a condição de joelho varo e valgo costuma ser fisiológica e com correção espontânea. Porém, é preciso ter cuidado com fatores de risco e com quadros cuja angulação excede o esperado. Então, procure adotar hábitos saudáveis que diminuam o risco do excesso de peso nas crianças. 

Além disso, opte por calçados que respeitam a morfologia do pé infantil e não modificam o padrão natural da marcha. Calçados com solados duros e retos, materiais rígidos, sola alta, desnível entre a parte frontal e traseira do calçado, etc., não são características  ideais de um produto para uma criança calçar, ainda mais no início da caminhada. 

Aqui temos um artigo que irá te ajudar a escolher um calçado infantil para seu filho para que a caminhada e o desenvolvimento do pé dele não seja prejudicado. Prefira também calçados biomiméticos como o Noeh, desenvolvido especialmente para estimular a formação muscular auxiliando o posicionamento correto dos pés e pernas do bebê!

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Noeh, tecnologias para cuidar da vida!

Espero que tenham gostado! Se tiver dúvida é só perguntar!

Um abraço apertado, com carinho da Noeh

 

Referências

Prevalência de genuvalgo em escolas públicas do ensino fundamental na cidade de Santos (SP), Brasil. Revista Paulista de Pediatria. 

Alterações ortopédicas em crianças e adolescentes obesos. Fisioterapia em movimento. 

Joelho varo e joelho valgo. Manual MSD – Versão Saúde para a Família. 

Joelho varo (pernas arqueadas) e joelho valgo (joelhos que se tocam). Manual MSD – Versão para profissionais.

Tratamento das deformidades angulares dos membros inferiores no raquitismo nutricional: genuvaro e genuvalgo. Revista Brasileira de Ortopedia. 

Genu Varo e Genu Valgo na Infância e na Adolescência. ORTOPedia BR.

Prevalência de sobrepeso e de obesidade no primeiro ano de vida nas Estratégias Saúde da Família. Cadernos Saúde Coletiva.

Doença de Blout. Dr. Luiz Pellegrino.

 

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