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#Alimentação

Alimentação infantil: vitaminas e minerais não podem faltar

Já virou um clichê dizer que a alimentação dos pequenos deve ser saudável. Mas é preciso frisar… Alimentação infantil: vitaminas e minerais que não podem faltar! Embora seja de praxe ouvir isso, não devemos menosprezar a importância do cuidado com a dieta. Porém, se pararmos para pensar nos macros e micronutrientes, o que seria indispensável na alimentação infantil?

Antes de mais nada, por ser um tema muito amplo, nós vamos focar hoje em 2 vitaminas muito importantes e em 3 minerais indispensáveis para o crescimento. As vitaminas, por exemplo, fazem parte de diversas reações metabólicas e, sem elas, teríamos problemas em uma série de funções.

Do mesmo modo, sem os minerais o desenvolvimento ficaria muito prejudicado, podendo aparecer até anemia ou problemas nos ossos. Mas chega de conversa! Vamos montar o cardápio da semana?

Vitamina A

Em primeiro lugar, podemos dizer que a vitamina A desempenha 2 funções importantes no organismo.

Nesse sentido, a primeira delas está relacionada com a atuação específica na retina. Portanto, ela auxilia na captação dos raios solares e na transformação deles em estímulos para o cérebro. Assim, o sistema visual poderá interpretar os sinais e formar as imagens.

A segunda função importante da vitamina A é seu papel como antioxidante. Assim, ela captura os radicais livres, que são liberados das reações metabólicas. Como eles são prejudiciais, é importante a atuação dos antioxidantes para proteger o organismo.

Em suma, a carência nutricional de vitamina A acomete aproximadamente 17% das crianças menores de 5 anos. Esta estatística é bastante expressiva e, conhecendo as funções no organismo, podemos inferir as consequências da falta da vitamina:

  • diminuição da sensibilidade à luz,
  • cegueira noturna
  • aumento de radicais livres.

Um detalhe importante sobre a vitamina A é que o organismo não a produz. Por isso, devemos caprichar na alimentação dos pequenos, pois a obtenção será exclusiva pela dieta.

O leite materno

Claro, até os 6 meses de idade o aleitamento materno consegue suprir a demanda. A partir disso, opte por 3 fontes principais:

  • vegetais folhosos verde-escuros;
  • vegetais amarelos;
  • frutas amarelas.

Acima de tudo, isso não deve ser restrito ao baby! Enquanto houver amamentação, a mãe também deve caprichar na ingestão destes grupos de alimentos.

Portanto, sempre pense sobre… Alimentação infantil: vitaminas e minerais que não podem faltar!

Vitamina D

Agora, vamos falar sobre a tão famosa vitamina D… E a fama é bem explicada! Ela atua na regulação de mais de 1000 genes, então já dá para imaginar a importância para o organismo, certo?

Primordialmente, ela está associada ao metabolismo ósseo. Isso porque ela viabiliza a absorção e a reabsorção de cálcio, além de atuar na maturação óssea e proliferação cartilaginosa. 

De antemão, considerando o papel essencial da vitamina D para o sistema esquelético, você já imagina como ela é importante para o crescimento infantil, não é mesmo? Mesmo diante da importância, estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas apresentem carência nutricional da vitamina D. 

Primeiramente, antes de partirmos para a alimentação infantil, vale ressaltar que cerca de 90% da vitamina D é produzida pelo próprio corpo. Para isso, deve haver exposição solar, para que os raios ultravioletas possam estimular a síntese. 

Já na alimentação é um pouco mais difícil de obter, mesmo com o aleitamento materno. Por isso, muitos pediatras prescrevem a suplementação da vitamina.

Portanto, caso seu filho não esteja mais em aleitamento materno exclusivo, você pode investir em peixes como salmão e sardinha, mas procure sempre por avaliação médica para obter a orientação adequada.

Cálcio

Nesse sentido, como acabamos de falar sobre a vitamina D, não podemos deixar de lado um mineral tão relacionado a ela: o cálcio. Ele participa desde a formação até a manutenção da estrutura óssea.

Conforme vimos, a vitamina D auxilia na absorção deste mineral e o nível dele no organismo vai depender do balanço entre ingestão e excreção. Sendo assim, em alguns momentos da vida necessitamos de um maior consumo para suprir as necessidades.

Você já deve imaginar que a infância é um desses momentos críticos, principalmente devido ao crescimento intensificado. Então, aposte no clichê: leite e derivados, como queijos e iogurte. Porém, não restrinja o baby a isso!

Existem alguns legumes, vegetais e até frutas com uma boa quantidade de cálcio, como:

  • brócolis e couve cozidos;
  • batata assada;
  • laranja;
  • melancia;
  • mamão.

 Ferro

O ferro, por sua vez, tem presença marcante na vida das gestantes e das crianças. Como já visto em outro texto nosso, a alimentação na gravidez requer a suplementação de ferro, principalmente para prevenção da anemia. Com os babies não é diferente!

A anemia ferropriva é aquela cujo nível de ferro no organismo está baixo. Ela é a carência nutricional mais vista no mundo e, no Brasil, atinge mais de 50% dos menores de 2 anos.

O grande problema é que o ferro apresenta baixa biodisponibilidade. Isso significa que mesmo um alimento tendo muito ferro, pouca quantidade será absorvida. Por isso, a suplementação é obrigatória nas gestantes e nas crianças entre 6 e 18 meses.

Apesar de ter baixa disponibilidade nos alimentos, não devemos abrir mão de uma boa alimentação infantil. Por isso, selecionamos alguns alimentos que auxilia no aporte nutricional, como: carnes (peixes, aves, bovinos e suínos), nabo e brócolis, suco de limão e de laranja e açúcar mascavo.

Não se esqueça! O aleitamento materno é essencial até os 6 meses de vida e não deixe de procurar um profissional de saúde para avaliar a suplementação de ferro.

Zinco

Por fim, não podemos deixar de falar sobre o zinco. Ele faz parte de diversas enzimas e proteínas e, consequentemente, tem papel importante na ampla gama de reações metabólicas.

Isso inclui o papel como antioxidante, ou seja, combatendo os radicais livres, lembra? Complementando, apresenta também função imunológica, além de atuar no crescimento e desenvolvimento dos babies.

Como a atuação do zinco no organismo é difusa, os impactos da carência nutricional afetam uma série de funções. A seguir, listamos algumas delas:

  • atraso na maturação dos ossos;
  • disfunções no sistema imune;
  • prejuízo no desenvolvimento;
  • baixa estatura;
  • comprometimento do aprendizado e memória;
  • maior tempo para cicatrização.

Como você pode ver, é muito amplo o impacto da carência de zinco no organismo. Então, vamos te contar quais são as opções ideais para não faltar o nutriente na alimentação infantil. Opte por frango e carnes vermelhas, além ostras, mariscos, nozes e leguminosas.

Hum, todo esse papo está dando uma fome… Com as dicas acima é possível montar um cardápio variado, saboroso e, claro, muito nutritivo! Por último, vamos lembrar uma frase clássica: “você é o que você come”. Embora possa levantar alguns debates, é inquestionável que a alimentação infantil adequada contribui diretamente para o bom desenvolvimento! Então, lembre-se sempre… Alimentação infantil: vitaminas e minerais que não podem faltar! E bora cozinhar!!!

Ah, só não se esqueça de compartilhar o conteúdo para que mais pessoas possam montar uma dieta saudável e saborosa!

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Referências

Papel da vitamina A na prevenção do estresse oxidativo em recém-nascidos. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil.

Manual de Condutas Gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Ministério da Saúde. 

Hipovitaminose D em pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção. Sociedade Brasileira de Pediatra. 

Anemia ferropriva em lactentes: revisão com foco em prevenção. Departamento Científico de Nutrologia – Sociedade Brasileira de Pediatria. 

Importância do zinco na nutrição humana. Revista de nutrição. 

Efeitos da suplementação com zinco sobre o crescimento, sistema imunológico e diabetes. Revista de nutrição.

A importância do consumo dietético de cálcio e vitamina D no crescimento. Jornal de Pediatria. https://www.scielo.br/pdf/jped/v84n5/v84n5a03.pdf

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