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Distúrbios de Crescimento: saiba mais!

É com grande alegria que vamos falar sobre os distúrbios do crescimento no blog Noeh. Sabemos o quanto é emocionante acompanhar o crescimento dos nossos pequenos, e compreendemos a importância de estarmos sempre atentos a cada etapa desse processo único e diverso.

Nesse sentido, é fundamental que os cuidadores estejam bem informados sobre o que esperar em cada fase e compreendam os padrões esperados de desenvolvimento. Observar o crescimento fisiológico da criança é uma prática essencial para garantir seu bem-estar e saúde. Por isso, queremos auxiliar os papais e mamães a entenderem melhor o desenvolvimento de seus filhos e a identificarem quaisquer sinais de alerta que possam surgir.

Acreditamos que o conhecimento é uma ferramenta poderosa para o bem-estar dos nossos pequenos tesouros. Vamos aprender, compartilhar experiências e fortalecer ainda mais o vínculo com nossas crianças.

Vamos lá?

Distúrbios de Crescimento: avaliação

A baixa estatura pode gerar sofrimento físico e emocional, impactando significativamente a vida da criança. O processo de diagnóstico pode demorar, o que agrava essa situação. Nesse contexto, é essencial que o pediatra e os pais estejam atentos e acompanhem de perto o crescimento da criança. Para garantir o melhor cuidado possível, é fundamental contar com o suporte do endocrinologista e do pediatra, além da realização de análises clínicas e laboratoriais que auxiliem na identificação e tratamento adequado do problema. 

Taxas de Crescimento

O crescimento durante a fase fetal é impressionante, ocorrendo a uma taxa de aproximadamente 60 cm/ano. Nesse período, a nutrição adequada da mãe desempenha um papel crucial para o desenvolvimento saudável do bebê. Após o nascimento, durante o primeiro ano de vida, o crescimento ainda é bastante acelerado, com uma média de 25 cm/ano.

Nos primeiros 18 meses, a taxa de crescimento diminui para cerca de 10 cm/ano, mas ainda é um período importante para o desenvolvimento infantil. Após os 2 anos de idade, o ritmo de crescimento diminui ainda mais, com um crescimento médio de 5 a 6 cm por ano.

Durante toda essa fase, as influências dos hormônios do crescimento e tireoidianos, juntamente com uma nutrição adequada, desempenham papéis cruciais no crescimento da criança. Além disso, ao atingir a puberdade, os esteroides sexuais e o hormônio do crescimento aceleram novamente a taxa de crescimento, que pode variar de 8 a 12 cm/ano nas meninas e de 10 a 14 cm/ano nos meninos.

A avaliação do crescimento da criança deve ser feita utilizando a escala da Organização Mundial da Saúde (OMS) como referência, sendo importante ressaltar que não existe um padrão brasileiro específico para o crescimento.

 

Baixa Estatura: definição e critérios

Objetivamente há 03 classificações de baixa estatura, abaixo listamos esses tipos:

  1. Baixa estatura primária: Neste caso, a baixa estatura é resultado de uma síndrome genética ou hereditária, na qual a criança apresenta um atraso no crescimento desde o nascimento ou desde os primeiros anos de vida. 
  2. Baixa estatura secundária: Essa categoria de baixa estatura está associada a uma doença crônica ou condição médica que afeta o crescimento da criança após ela já ter apresentado crescimento normal durante os primeiros anos de vida. 
  3. Baixa estatura idiopática: Nesse caso, a criança apresenta baixa estatura sem que haja um motivo aparente ou identificável. Os médicos não conseguem encontrar uma causa específica para o atraso no crescimento, mesmo após investigações clínicas e laboratoriais completas. 

 

Processo Investigativo dos Distúrbios de Crescimento

No processo de investigação para determinar a causa da baixa estatura, são considerados diversos elementos essenciais, tais como a avaliação clínica detalhada realizada por profissionais de saúde especializados, a realização de exames laboratoriais para avaliar os níveis hormonais e outras possíveis alterações, o exame físico minucioso para identificar quaisquer características físicas relevantes, a obtenção de radiografias das mãos e punhos para avaliar a idade óssea e o estágio de crescimento ósseo da criança, além da realização de estudos genéticos em casos em que há suspeita de uma síndrome genética subjacente. Todos esses procedimentos são fundamentais para uma investigação completa e precisa, possibilitando assim um diagnóstico adequado e o estabelecimento do melhor plano de tratamento para a criança.

Alguns comentários finais..

É de extrema importância compreender que o crescimento das crianças pode variar e é fundamental acompanhar de perto esse processo. Uma forma de monitorar o crescimento é registrando as curvas de crescimento na caderneta da criança, que é um documento valioso para o acompanhamento do desenvolvimento ao longo do tempo. A qualquer sinal de distúrbios de crescimento, procure ajuda!

Além disso, é essencial observar os filhos e entender os padrões de crescimento da família, pois cada criança é única e pode ter um ritmo de crescimento diferente. Caso surjam dúvidas ou preocupações, procure ajuda médica, seja o pediatra ou outro profissional de saúde de confiança.

Conte sempre com a Noeh para trazer mais informações atualizadas ! 

Até a próxima

 

Referências

Déficit de Crescimento na Infância – quando encaminhar para o especialista ou quando pensar em uma investigação mais específica. Sociedade Paulista de Pediatria.

Causes of short stature. UpToDate

Crescimento. Sociedade Brasileira de Pediatria.

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