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Doença mão pé boca: transmissão, sintomas e tratamento!

Muitos pais e responsáveis estão um pouco preocupados com um novo surto e um aumento de casos relatados em 2023 da doença mão pé boca. Um vírus causa essa síndrome, que possui alta contagiosidade. Apesar de poder atingir adultos, a doença tem como foco principal os pequenos menores de 05 anos devido ao seu sistema imunológico ainda em desenvolvimento.

Hoje o blog Noeh traz informações atualizadas sobre a forma de transmissão, os sinais e os sintomas, tratamento e prevenção. Munidos dessas informações os pais e responsáveis podem ficar mais tranquilos e tomarem medidas básicas e eficientes para ajudar a evitar o contágio das crianças. Lembre-se, o apoio do médico pediatra é de suma importância nesse momento e qualquer dúvida é importante buscar ajuda! Uma puericultura em dia ajuda nesse momento!

Vamos lá?

O que é a doença mão pé boca

Vem sendo noticiado pela mídia que em 2023 está acontecendo um surto da doença mão pé boca, contudo, alguns pais ainda não sabem ao certo do que se trata essa enfermidade. O primeiro caso relatado foi no ano de 1957, na Nova Zelândia e no Canadá, e desde então vem se espalhando por todos os países do globo, devido à sua alta contagiosidade.

Primeiramente, é importante saber que essa síndrome é causada pelo vírus Coxsakie que possui diversas subdivisões e englobam uma gama grande de variantes. Apesar do nome assustar, a boa notícia é que a doença geralmente é benigna e autolimitada, com duração de 2 semanas em média. Entretanto, é importante observar e ter o acompanhamento uma vez que há casos com erupções cutâneas mais severas e com agravamentos de quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, no ano de 2009, somente na China, foram notificados 1.115.525 casos e desses, 352 foram pacientes graves, o que aumenta a necessidade de informação e atenção. No Brasil, no ano de 2023 já foram identificados surtos em 04 estados elevando o alerta e exigindo reforço de medidas protetivas.

Agora que já sabemos um pouco mais sobre a doença vamos entender como ela passa de uma criança para a outra. Vamos lá ?

Formas de transmissão da mão pé boca

A transmissão ocorre diretamente de pessoa para pessoa ou pode ocorrer de maneira indireta a partir do contato com objetos contaminados. As crianças que estão com a doença podem eliminar os vírus nas fezes ou nas secreções respiratórias. Outra forma de contágio é a partir das secreções que saem das bolhinhas (que veremos a seguir!) que costumam ser a manifestação mais comum da doença.

É válido lembrar que há a possibilidade de transmissão de mãe para feto, contudo, não há relatos e comprovação de transmissão entre seres humanos e animais. 

Uma vez contaminado, quais as manifestações mais comuns eu posso esperar que meu filho tenha ?! Veja a seguir !

Manifestações clínicas da doença 

As manifestações clínicas mais comuns são caracterizadas pela presença de febre, dor de garganta, recusa alimentar e a presença de lesões vesiculares nas mucosas da boca e na língua, além de erupções nas mãos (incluindo as palmas e plantas)  e nos pés. Outra manifestação possível, porém menos frequente, é a presença das mesmas lesões nos cotovelos, tornozelos, glúteos e região genital.

As lesões são vesículas de forma oval com o formato “grão de arroz” e podem estar distribuídas de maneira não uniforme. Uma complicação dessa doença é o risco de desidratação devido à recusa alimentar e à dificuldade da criança engolir a própria saliva.

Deve-se prestar maior atenção em crianças mais novas, uma vez que os casos graves da doença acontecem em crianças com menos de 5 anos. As alterações no sistema nervoso central da criança podem apresentar sinais de alerta como contrações musculares involuntárias, tremores, dificuldade de manter a coordenação motora, sudorese, respiração acelerada e aumento do ritmo cardíaco. Esses sintomas são indicadores importantes, embora não sejam exclusivos.

Agora que conhecemos as manifestações, vamos conhecer o tratamento para essa síndrome!

Tratamento da doença mão pé boca

Apesar de muitos cuidadores se preocuparem, a síndrome mão pé boca é, geralmente, autolimitada e não há tratamento específico para acelerar o curso da doença. O tratamento para a maioria desses casos é feito apenas com remédios sintomáticos, orientados pelo médico, e com suporte físico e emocional para a criança.

É importante, também, manter a hidratação e a alimentação. Em caso de dúvidas, consulte um profissional da saúde que poderá te orientar a respeito das quantidades e maneiras adequadas. Caso haja qualquer sinal de alarme ou suspeita de piora do quadro, mesmo que sejam sintomas que não foram listados, é necessário buscar o serviço de pronto atendimento para evitar uma evolução desfavorável.

Entendemos um pouco da transmissão, manifestação e tratamento! É hora de aprender a prevenir o contágio para evitar maiores preocupações. Veja a seção abaixo !

Como prevenir?

A chave para a prevenção é a higiene! Recomenda-se medidas gerais para se evitar o contágio e o risco de transmissão. Algumas dicas são:

  • Lavar as mãos antes de tocar os olhos, nariz e boca;
  • Lavar as mãos depois de trocar fraldas, dar banho, usar o vaso sanitário, etc.
  • Desinfectar superfícies, objetos e utensílios.

As medidas podem parecer simples mas são eficientes para evitar com que a doença se espalhe. Caso seu filho frequente a escolinha é importante que ele não vá no período de manifestação da doença.

Orientações finais…

Apesar de ser uma doença relativamente comum e presente no dia-a-dia, a mão pé boca pode representar preocupação e angústia para quem acompanha o sofrimento dos pequenos. Por isso, é importante conhecer as principais manifestações e os sinais de alerta! Como sempre reforçamos aqui, a informação é uma grande aliada nesses momentos e em qualquer caso de dúvida, é sempre importante procurar ajuda !

Fique atento! 

Quer conhecer mais assuntos e ficar antenado nas principais questões do mundo infantil?! Visite nosso blog!

Até a próxima !

Referências

Síndrome Mão Pé Boca – Documento Científico. Sociedade Brasileira de Pediatria.

Surto do Vírus Mão Pé Boca. Jornal O Globo.

Síndrome Mão Pé Boca – Orientação para Escolas. Sociedade Brasileira de Pediatria.

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