Você sabia que a pele é o maior órgão do corpo humano? E isso diz muito sobre a função dela! Ela protege nosso organismo contra micróbios, radiação e até variações de temperatura. Diante da sua importância, como evitar doenças de pele comuns nos pequenos? Conheça algumas doenças de pele comuns da infância.
Antes de mais nada, existe uma série de bons hábitos que vamos comentar ao longo do texto. Cada um deles vai proteger de maneira global ou contra algo específico. O que não podemos esquecer é de manter a integridade da pele para que ela possa exercer a proteção.
Dessa forma, separamos algumas doenças dermatológicas mais frequentes em crianças. Vamos explicar sobre cada uma delas e dar dicas para prevenir e amenizar os sintomas. Confira abaixo!
1. Dermatite de fraldas
Frequentemente, a dermatite de fraldas pegam os babies. Nunca ouviu falar? Aposto que sim! Popularmente, é conhecida como assadura e acomete até 50% dos bebês — um número bastante expressivo!
Antes de tudo, vale reforçar que não é uma alergia à fralda. Na verdade, é uma irritação que acontece por causa do contato do xixi e do cocô com a pele. Então, as doenças de pele comuns da infância costumam ser mais vistas nas dobrinhas e regiões mais úmidas.
Geralmente, o local fica mais avermelhado, o que mostra que há irritação. Já o bebê sente bastante dor, o que provoca choro e até pode alterar o padrão de sono.
E como evitar isso? Confira algumas dicas:
- troque as fraldas frequentemente, de preferência a cada 3 horas, no máximo;
- durante a limpeza, faça movimentos suaves, evitando fricção e atrito;
- utilize cremes de barreira a cada troca de fralda;
- deixe o baby sem fralda por alguns minutinhos ao longo do dia.
De antemão, são medidas simples, não é? Porém, se mesmo assim a dermatite permanecer, procure um médico! Ele vai avaliar se existe algum fator agravante ou infecção secundária. Além disso, poderá indicar medicamentos para maior alívio.
2. Miliária
A miliária, popularmente conhecida como brotoeja, é uma doença relacionada com as glândulas sudoríparas. Tais glândulas são muito importantes para a manutenção da temperatura corporal, pois são elas que produzem o suor.
Frequentemente, nos meses mais quentes, a tendência do baby é suar mais, concorda? Porém, isso pode causar a obstrução das glândulas sudoríparas e doenças de pele comuns da infância. É justamente isso que caracteriza a brotoeja.
Dessa forma, o ducto da glândula fica obstruído, ou seja, o suor não consegue ser liberado. Assim, formam-se pequenas bolhas de água, conhecidas como vesículas. Se a obstrução for profunda, a aparência das vesículas pode se tornar avermelhada.
Os locais mais acometidos pela doença são:
- tórax;
- pescoço;
- regiões de dobras.
Portanto, para evitar a miliária, você precisa adotar medidas que mantenham o bebê sempre bem fresquinho. Então, evite colocar roupinhas em excesso e aposte em banhos refrescantes.
Falando em banho, muito cuidado com a escolha dos produtos de higiene pessoal! O sabonete deve ser adequado para crianças e, de preferência, neutro.
3. Dermatite atópica
A princípio, a dermatite atópica é uma doença extremamente comum na infância. A predisposição é ainda maior nos pequenos que apresentam algum tipo de alergia — rinite, asma — ou que os pais tenham histórico parecido.
frequentemente, a manifestação da doença acontece em uma região mais seca da pele, apresentando bastante coceira. Isso acontece por causa de uma reação exacerbada diante de estímulos e penetração de substância irritantes. Consequentemente, gera uma inflamação.
Logo, as regiões mais comuns para aparecimento de lesões são as dobras como joelhos e cotovelos. Tendo em vista que o curso da doença é crônico, existem períodos de crise e momentos de calmaria, o que deixa a criança bastante agitada.
Acima de tudo, o ideal é levar seu filho ao médico para que as condutas possam ser analisadas. Porém, existem medidas simples e práticas para aliviar os sintomas, como:
- banhos mais rápidos e com água morna;
- uso de sabonete neutro e sem fragrância;
- optar por roupas de algodão;
- hidratar bem a pele do baby;
- cortar bem as unhas.
Dessa forma, diminui a chance de irritação da pele e minimiza o risco de ferir por causa da coceira.
4. Molusco contagioso
O molusco contagioso é uma doença viral, causada pelo parapoxvírus. Antes de tudo, como o próprio nome já diz, é uma condição muito contagiosa e pode acontecer com qualquer faixa etária, sobretudo a infância.
À primeira vista, a lesão se mostra como uma pequena pápula perolada, ou seja, uma elavaçãozinha com aspecto brilhante. Frequentemente, observa-se um pequeno buraquinho no centro, conhecido como umbilicação. Além disso, não é uma lesão que coça!
Porém, existe o grande problema da autoinoculação. Mesmo que não cause coceira, qualquer mexidinha da criança no local pode fazer com que o vírus se alastre ao redor. Então, o ideal é tratar a doença para interromper a transmissão.
Conforme já orientado, o tratamento deve ser feito por um profissional da saúde. Primordialmente é realizada a curetagem, ou seja, cortar a lesão a partir da base. Além disso, pode ser utilizado nitrogênio líquido.
Tanto quanto fundamental quanto a medida anterior e que conta com a ajuda dos pais é a espremedura. Assim, o vírus é retirado do interior e a lesão é tratada.
5. Micoses superficiais
Por fim, vamos falar sobre as micoses superficiais, mais especificamente sobre as dermatofitoses. Aqui, estamos lidando com fungos que colonizam a superfície da pele.
Primeiramente, ressaltamos que o grande detalhe é que estes fungos se alimentam de queratina. Então, na medida que vão se alimentando, a queratina da região vai chegando ao fim. Assim, é preciso expandir o tamanho da lesão para continuarem vivendo.
Em primeiro lugar, demos o exemplo da micose superficial, que é a tínea corporis. Ela se apresenta com uma placa avermelhada e descamativa, ou seja, solta uma pelinha como se fosse escama. Portanto, pode acometer qualquer região do corpo.
Já a tínea capitis ocorre no couro cabeludo. A principal característica é que a criança fica careca na área da lesão. Na verdade, o fungo deixa o cabelo bem curtinho e, após o tratamento, tende a crescer novamente.
Igualmente a tínea corporis ou a tínea capitis, precisam de consulta médica. O tratamento requer o uso de antifúngico e, dependendo do caso, pode ser apenas no local da lesão ou vai precisar ser sistêmico.
Conheça alternativas naturais para tratamentos das doenças de pele comuns da infância
Em síntese, vimos acima uma série de doenças de pele comuns da infância. Como você viu, existem algumas medidas para proteger a pele do baby. Então, para finalizar, vamos dar a dica de alguns produtos para cuidar bem do seu filho, como sprays antissépticos e óleos de massagem. Além de serem voltados especificamente para crianças, eles ajudam a hidratar a pele e diminuir o risco de infecções. Por fim, ajudam a aliviar dermatites e brotoejas.
Agora, que tal conferir mais sobre o antisséptico e o óleo de massagem?
Referências
Dermatite de fraldas. Portal PebMED.
Cuidados com a pele infantil. Johnson’s Baby.
Brotoeja. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Dermatite atópica. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Molusco contagioso. Manual MSD – Versão para profissionais da saúde.
Dermatofitose. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Dengue em crianças: quais são os riscos?
CADASTRE SEU E-MAIL ABAIXO PARA RECEBER UM E-BOOK SOBRE OS PRINCIPAIS SINTOMAS, TRATAMENTOS E DEMAIS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A DENGUE.