O nascimento do baby mobiliza uma série de profissionais não só para a chegada dele ao mundo. Inclui, ainda, diversos testes e triagens que são feitos nos primeiros dias. Um deles é para avaliar se há displasia de desenvolvimento do quadril.
No passado, essa condição era chamada de luxação congênita do quadril. Basicamente, retrata um problema no encaixe da coxa na bacia do pequeno. Por isso, deve ser logo avaliada pelo ortopedista ou pediatra.
A partir daí, o acompanhamento começa. Porém, o que acontece se não for detectada logo após o nascimento? Bem, alguns sinais podem sugerir para os pais que há algo de errado. Continue a leitura!
Entenda o que é displasia de desenvolvimento do quadril
Para quem pensa que só os ossos são responsáveis pela movimentação, é preciso lembrar de outras estruturas importantes. Os músculos e articulações, por exemplo, também são essenciais para isso.
Afinal, como um osso se “conecta” a outro? Neste caso, o grande destaque vai para as articulações, que permitem a conexão entre ossos e, ainda, músculos. No caso do quadril, há um encaixe perfeito entre o fêmur — osso da coxa — e a bacia.
Porém, se houver um problema deste encaixa e as estruturas se separarem, podemos estar diante da displasia de desenvolvimento do quadril. Assim, vemos que há um problema para “segurar” o fêmur na posição ideal.
Consequentemente, é um risco para a movimentação da criança. Se não for corrigido em tempo hábil, pode gerar complicações ao longo dos meses.
Veja quais os fatores de risco
Afinal, por que algumas crianças nascem com este problema? Bem, existem alguns pontos importantes no desenvolvimento intrauterino.
Em primeiro lugar é a genética. Os ligamentos representam as articulações responsáveis por manter os ossos conectados a outros ossos. Portanto, se houver uma frouxidão ligamentar, a estrutura de sustentação fica abalada.
Nestes casos cuja genética predispõe à frouxidão, não é raro encontrar casos semelhantes em outras pessoas da família. Mas não é só isso! A posição da criança dentro do útero também pode influenciar.
Dessa forma, há maior risco para os babies que permaneceram em posição pélvica. Aqui, nos referimos aos que ficaram com perninhas e bumbum para baixo. Então, é um fator de risco muito mais mecânico do que biológico.
Por último, observaram que havia associação entre displasia de desenvolvimento do quadril com outros problemas congênitos — como nos pezinhos.
Conheça os principais sinais
Existem algumas técnicas capazes de identificar a condição. Porém, apenas profissionais especializados conseguem executá-las de maneira correta. Por isso, vamos falar alguns sinais que podem ser perceptíveis para os pais.
Pense conosco: como o encaixe da coxa não vai estar correto, a tendência é que a posição dela fique atípica. Assim, uma assimetria nas dobrinhas da perna e da virilha podem ser comuns, mas nem sempre exclusivas da displasia de desenvolvimento do quadril.
Além disso, um outro sinal que pode sugerir o problema, é uma diferença na altura dos joelhos. Para analisar isso, coloque o baby deitadinho e com os joelhos dobrados — os pezinhos devem “pisar” em uma superfície.
Se um joelho estiver mais baixo que o outro, pode ser que neste lado haja um problema de displasia. Por último, nas crianças mais velhas — acima de 3 anos — com a condição, existe uma grande dificuldade de abrir a perninha para a lateral.
Descubra as complicações da condição
A falta do diagnóstico e o tratamento inadequado são 2 situações que podem resultar em complicações. Primeiro, se o problema não for corrigido, acontece o que mencionamos anteriormente: fica difícil abrir a perna, além de muito dolorido.
Outro acometimento nas perninhas é que o lado afetado pode se tornar mais curto que o outro. Tudo isso retrata um problema crônico, que não foi diagnosticado em tempo hábil para evitar as complicações.
Porém, mesmo quando o tratamento é instituído, pode ser que algumas complicações ocorram, sobretudo se o profissional não for capacitado. Isso porque é preciso “encaixar” manualmente o fêmur no quadril.
Essa manobra, se realizada de forma incorreta, pode causar pequenas lesões na superfície dos ossos. Se isso comprometer a vascularização do local, existe um grande risco de necrose de um segmento ósseo — um pesadelo para ortopedistas e pacientes.
Veja como é feito o diagnóstico e tratamento
Portanto, a boa notícia é que todos os recém-nascidos passam por uma triagem que busca detectar a displasia de desenvolvimento do quadril. É um teste bem simples, que não requer nenhum exame adicional, apenas 2 manobras — de Ortolani e de Braslow.
Por isso, deve ser feito por um médico capacitado, como pediatra ou ortopedista. Ambas as manobras avaliam como é o deslizamento do fêmur sobre seu encaixe no quadril. Então, é este o momento de detectar precocemente o problema.
Já para aqueles babies que apresentam fatores de risco e que as manobras não identificaram anormalidades, é preciso ter mais cautela. Portanto, eles devem realizar um ultrassom de quadril a partir de 6 semanas de idade.
Agora, falando sobre tratamento, existem 2 tipos: clínico e cirúrgico. O primeiro dele visa evitar que o fêmur desencaixe do quadril. Para isso, são utilizadas tiras de tração, que vão manter tudo na posição ideal.
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Por fim, não podíamos deixar de falar sobre um sapatinho muito especial para os babies. O Noeh foi elaborado justamente para proporcionar uma caminhada ideal para os pequenos.
Sabe esse terreno plano, característico de centros urbanos? Pois é, ele não é o mais adequado para aprender a andar. Na verdade, o ser humano evoluiu para dar os primeiros passos descalços, com os pezinhos em contato com a natureza. Por isso, o Noeh é um sapatinho biomimético, ou seja, busca simular uma caminhada com os pés na areia.
Equilíbrio, fortalecimento da musculatura, resistência e, claro, muito conforto: tudo isso o Noeh proporciona! Então, é um calçado ideal para todos os babies, seja quem nasceu com alguma condição ortopédica ou não.
Concluímos, enfim, que a displasia de desenvolvimento do quadril é uma condição que requer diagnóstico precoce. Por isso, existe todo um processo de triagem nos recém-nascidos, a fim de não atrasar o tratamento ou aumentar o risco de complicações. No mais, busque sempre oferecer os melhores cuidados para o baby, o que inclui escolher os produtos que mais se preocupam com o desenvolvimento adequado do pequeno.
Para isso, te convidamos a conhecer melhor o Noeh e os benefícios deste sapatinho!
Referências
Displasia do desenvolvimento do quadril. Manual MSD – Versão para profissionais da saúde.
Displasia do desenvolvimento do quadril e luxação displásica do quadril. Revista Brasileira de Ortopedia.