fbpx
BLACK FRIDAY - TODO O SITE COM R$ 40 OFF + 5% NO PIX + FRETE GRÁTIS NAS COMPRAS ACIMA DE 400 REAIS
#1ºanodevida

Tudo que você precisa saber sobre cólica em bebês!

O choro de um baby pode ser o grito de socorro para uma série de condições. Seja fome, seja frio, seja sono… nem sempre é fácil decifrar o que representa! O que não podemos esquecer é que uma das causas mais comuns é a cólica em bebês.

Se para nós, adultos, uma cólica incomoda bastante, imagine só para os babies. Sem conseguir verbalizar o que sentem, cabe aos pais não só identificarem a condição, mas também saber o que fazer para aliviar.

Acima de tudo, a boa notícia é que tudo isso tende a ser temporário, ou seja, a partir de determinada idade, os quadros tendem a diminuir. Mas, afinal, por que a cólica ocorre e como ajudar os pequenos? Continue a leitura!

Entenda a importância do aleitamento materno

Antes de tudo, é importante reforçar a importância do aleitamento materno. Muitos pais podem acreditar que a amamentação é a grande culpada pela cólica em bebês. Porém, não é bem assim que funciona.

Já está muito bem estabelecido que o aleitamento materno deve ser exclusivo e em livre demanda até os 6 meses de vida. Depois disso, deve ser associado com a alimentação complementar e, idealmente, permanecer até os 2 anos. 

Ao longo dos meses e até mesmo da mamada, existe uma modificação natural na quantidade de cada componente. É no final da mamada, por exemplo, que as calorias se concentram, ou seja, é aquele restinho que vai oferecer saciedade.

Contudo, por mais que existam esses pequenos ajustes, o baby vai receber quantidade adequada de nutrientes para que possa crescer e se desenvolver. Além do aspecto biológico, as questões psicológicas e emocionais também se fazem presentes na amamentação.

Assim, é o contato pele a pele com a mãe que o vínculo vai ficar cada vez mais forte. Vale lembrar, ainda, que os benefícios do aleitamento não são apenas do baby. Claro, vai auxiliar no crescimento, prevenir doenças e contribuir para desenvolvimento cognitivo.

Porém, a mãe também se beneficia de diversas maneiras. Primeiro, há uma recuperação mais rápida do parto. Além disso, se mostra uma opção mais prática e barata para alimentar o baby. Por último, garante uma sensação de relaxamento e bem-estar. 

 

Saiba por que as cólicas em bebês ocorrem

Finalmente, agora que relembramos a importância da amamentação, vamos destrinchar um pouco da cólica em bebês. Basicamente, é uma condição que tende a aparecer no 3º mês de vida — cerca de 3,4% dos babies iniciam com o quadro justamente neste mês.

A boa notícia é que até 85% dos casos vão cessar ali mesmo, sem perdurar por mais tempo. Contudo, ainda é uma queixa muito levada aos médicos — e isso é totalmente compreensível! Afinal, é muito angustiante para os pais ver os pequenos chorando incessantemente.

De uma maneira conceitual, a definição de cólica envolve a “regra de 3”. Ou seja: o baby que chora 3 horas por dia, mais de 3 vezes na semana e por mais de 2 semanas. De fato, essa definição tem passado por algumas modificações.

Atualmente, recomenda-se não esperar tanto tempo para considerar a cólica em bebês. O grande detalhe é avaliar outras possíveis causas de choro e analisar se ele cessa após a alimentação.

Se tudo for feito e o baby continuar com um choro excessivo e imprevisível, é bem provável que seja cólica mesmo. Porém, o motivo disso tudo ainda é pouco conhecido.

A causa pode estar associada à imaturidade do trato gastrointestinal ou mesmo a elementos da alimentação da mãe. Contudo, a hipótese mais aceita é a primeira. Não é à toa que o quadro tende a desaparecer até o 4º mês, quando o baby já está mais desenvolvido.

Veja a associação entre alimentação materna e cólica em bebês

Vimos que entre as causas, a alimentação materna tem uma parcela de influência na cólica em bebês. Por isso, é válido tentar identificar quais alimentos podem, de alguma forma, influenciar nas sensações do baby.

Aqueles que apresentam enxofre na composição, por exemplo, podem transmitir o elemento por meio do aleitamento. Neste caso, estamos falando do brócolis, repolho, couve-flor e cebola. Então, vale a pena tentar eliminar da dieta e ver se há melhora.

Alguns estudos detectaram a diminuição da cólica em bebês após exclusão dos seguintes alimentos da dieta materna:

  • laticínios;
  • amendoim;
  • soja e trigo;
  • ovos.

Porém, não ficou claro se a melhor foi espontânea ou se foi realmente por causa do cuidado na dieta. No caso do leite de vaca, pode ser que realmente haja relação. Assim, recomenda-se que a mãe interrompa o consumo e depois retorne.

Nisso, ela vai avaliar se houve alívio durante a interrupção e se o baby voltou a apresentar quadros após o retorno do consumo. De fato, ainda é um tema bastante controverso, mas que não deve ser deixado de lado.

 

Descubra como aliviar cólica em bebês

Mas será que é só uma mudança na alimentação materna que pode aliviar a cólica em bebês? Claro que não! Existe uma série de outras medidas que contribuem para o bem-estar dos pequenos nesse momento tão incômodo.

Por isso, o Departamento Científico de Gastroenterologia Pediátrica avaliou quais ações bem simples poderiam ser realizadas. A primeira delas é pegar o baby no colo e o contato barriga com barriga já ajudaria a aliviar. 

Outra dica de ouro é flexionar as coxas do baby sobre a barriguinha deles. Em dias mais frios, aposte em enrolar o pequeno em alguma manta ou cobertor. Na hora do banho, opte por uma água mais morninha, além de aplicar compressas na barriga da criança.

Ah, não se esqueça que o ambiente pode ser determinante para o bem-estar do baby. Por isso, evite locais com muito barulho ou excesso de pessoas. Se for o caso, coloque uma música calminha, que ajude a s

 

uavizar os incômodos.

Por último, nada de oferecer chazinhos ou trocar o leite sem orientação de um profissional especializado. E, de maneira alguma, dê algum medicamento sem as devidas orientações!

Para finalizar, vamos relembrar algumas coisas importantes sobre a cólica em bebês. A primeira delas é que nem todo choro é sinônimo de cólica. Então, não deixe de avaliar outras causas! Além disso, não interrompa o aleitamento materno com o intuito de aliviar o quadro. Já foi comprovado que o baby sem aleitamento apresenta o dobro de risco para apresentar o incômodo. No mais, consulte o pediatra e peça orientações!

Conhece mais famílias que vivem esse problema? Então, compartilhe nosso artigo em suas redes sociais e ajude mais pessoas!

 

Referências

Associação entre alimentação materna e cólica em lactentes: uma revisão sistemática

Cólica do lactente. Sociedade Brasileira de Pediatria.

Cadastre-se e ganhe 5% em sua primeira compra